Descobri que a Mapfre, uma seguradora (mecenas do projecto Life Cycle) tem um «produto automóvel MAPFRE-AUTO que, desde o seu lançamento em 2006, conta com uma extensão automática de cobertura de Condução de Velocípedes que garante, até 50.000€, a condução de velocípedes sem motor na via pública, em todo o território português, pelos seus segurados automóvel (sem acréscimo de preço)». Infelizmente, pela info no site não consigo perceber bem o tipo de seguro, se é de Responsabilidade Civil, de Acidentes Pessoais ou de ambos… Poderá eventualmente ser uma alternativa interessante ao seguro associado à anuidade da FPCUB, para os utilizadores de bicicleta que também tenham automóvel. Alguém sabe de outras empresas de seguros com produtos semelhantes?
Autor: Ana Pereira
Instrutora de condução, formadora em segurança rodoviária, e consultora em mobilidade & transporte em bicicleta. Bicycle Mayor of Lisbon 2019-2020.
Mais viajantes em bicicleta iniciam a sua viagem, desta vez é o Tiago Santos e o Alexandre Páris, este último um dos fotógrafos habituais da Massa Crítica. Bon voyage! 🙂
Na próxima 6ª-feira, 25 de Setembro de 2009, é comemorado o 6º aniversário da Massa Crítica em Portugal, pelo que a celebração é ainda mais forte que o normal. Celebra-se a bicicleta e 6 anos da sua celebração. 😛 A primeira MC não está bem documentada, por acaso, e embora seja aceite este mês como a data da primeira, é provável que ela tenha ocorrido mais cedo, por volta de Maio de 2003. Mas isso é irrelevante, na prática. São 6 anos de qualquer modo. 🙂
A Massa Crítica é um passeio mensal pelas ruas da cidade, um ponto e evento de encontro entre ciclistas urbanos. É ao mesmo tempo uma celebração das modos suaves de locomoção e uma forma resgate do espaço público dominado pelos veículos motorizados. Feita de forma tranquila e em pelotão, a Bicicletada permite aos iniciados ganhar confiança na utilização de bicicleta na cidade, ao mesmo tempo que convivem e trocam ideias.
Os participantes reunem-se na última Sexta-Feira de cada mês, no Parque Eduardo XVII, junto ao Marquês de Pombal, pelas 18h. O percurso decide-se em conjunto e a partida dá-se por volta das 18h30.
O movimento, que funciona sem corpo dirigente, teve origem em São Francisco (EUA), e realiza-se hoje em dia em 350 cidades de todo o mundo. Em Portugal, além de Lisboa há Bicicletadas deste formato no Porto, Coimbra e Aveiro.
Em Setembro, mês da mobilidade, a Massa Crítica de Lisboa celebrará o seu 6º Aniversário, dia 25, e esperam-se muitas dezenas de participantes, com diferentes motivações mas unidos na vontade de celebrar a mobilidade suave.
A partida será, como habitual, do Marquês de Pombal pelas 18h30 e, no final, no Centro Cultural Magalhães Lima, junto ao miradouro das Portas do Sol em Alfama, terá lugar a Festa Crítica.
Pelas 21h começará a animação, com música, comida, bebida, exposições e bicicletas. A entrada é grátis e todos estão convidados.
Agora, passem a palavra!, para engordar a MC e a festa!
Passamos a divulgar:
A utilização da bicicleta é cada vez mais encarada como uma alternativa de transporte urbano. Silenciosa e amiga do ambiente (e da saúde dos seus utilizadores), a sua utilização nas cidades portuguesas vai crescendo timidamente.
Dia 23 de Setembro, a partir das 21:30, no Clube Literário do Porto (Rua Nova da Alfândega, 22, Porto – à ribeira), a Campo Aberto organiza um debate com os seguintes convidados:
- Miguel Torres, colaborador do projecto Futuro Sustentável, onde foi proposta uma rede de ciclovias para o Grande Porto;
- Pedro Serra, do movimento Massa Crítica;
- João Neves, responsável pelo projecto Civitas, em curso na cidade do Porto.
Utilizadores, simpatizantes e mesmo opositores da utilização da bicicleta em meio urbano, todos ficam convidados a comparecer e a deixar o seu testemunho.
Este debate surge no seguimento de uma conversa que se iniciou online quer no site da Campo Aberto quer no blog “A Baixa do Porto” a propósito da utilização da bicicleta como meio de transporte e dos potenciais conflitos que podem surgir entre peões, ciclistas e automobilistas. O debate insere-se ainda na semana europeia da mobilidade.
Um resultado construtivo desta história, entre outras. Só espero que lá vá alguém defender os direitos dos ciclistas sem ceder à tentação de privilegiar o maior número de ciclistas em detrimento da segurança e da liberdade dos que vão existindo… Torço também para que haja lá representantes dos ciclistas que lembrem que estes tendem a ser mais respeitados quando se dão ao respeito, e que adoptar comportamentos de submissão, reverência, inferioridade e inépcia no trânsito só reforça o tratamento correspondente que recebem…
A Thais Louise Tréz é uma estudante do Mestrado em Arte e Design para o Espaço Público (MADEP) da FBAUP, e está em processo de concepção do seu projecto prático ligado à mobilidade – na cidade do Porto.
O projecto ainda não foi executado, e depende da ajuda dos ciclistas que vivem ou conhecem muito bem a cidade do Porto. O título provisório do projecto é “linhas de desejo”, no qual a Thais vai traçar estas linhas de acordo com as localizações indicadas pelos ciclistas. Segundo ela, estas localizações seguem duas abordagens distintas.
A primeira, uma abordagem aos pontos críticos da cidade para o ciclista:
• pontos de interrupção de ciclovias;
• cruzamentos perigosos;
• necessidade de parqueamentos para bicicletas;
• necessidade de sinalética; iluminação.A segunda, uma abordagem mais positiva:
• pontos de repouso/ apreciação da natureza.
Nenhum destes pontos precisa necessariamente estar limitado à coexistência de uma ciclovia a nao ser o primeiro item da primeira abordagem.
Por isso, pessoal das bicicletas no Porto, dêem um alô à Thais através do e-mail thais_lat @ hotmail . com.