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“Querido, mudei o ateliê” – II

Em contagem decrescente.

  • Tirar prateleiras da estante principal – check!

Estante com prateleiras Prateleiras retiradas

  • Lixar prateleiras da estante principal – check!

Prateleiras lixadas

To be continued…

<a href=”http://www.flickr.com/photos/pedalpoweredstuff/5414252179/” title=”Prateleiras lixadas by Cenas a Pedal, on Flickr”><img src=”http://farm6.static.flickr.com/5135/5414252179_1467fddcd8_m.jpg” width=”240″ height=”180″ alt=”Prateleiras lixadas” /></a>
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Adeptos do ciclismo utilitário, uni-vos!

A MUBi – associação pela mobilidade urbana em bicicleta, está aí para facilitar isso mesmo. 🙂

O site desta versão 2.0 da MUBi foi publicado ontem, marcando o arranque da associação, depois da falsa partida que coincidiu com a sua constituição legal em meados de 2009.

Enquanto empresa multifunções (consultoria, formação, eventos, alugueres, comércio, and beyond!), ainda teremos que aguardar até haver massa crítica local suficiente para algo similar a nível do sector. Não me refiro a uma ABIMOTA, mas a algo mais como isto, isto ou isto. De preferência não tanto como isto; para os utilizadores, há necessariamente que manter um pé atrás com uma entidade cuja missão principal é “pôr mais pessoas a andar de bicicleta mais frequentemente” quando se trata de uma associação de vendedores de bicicletas*, por isso é que são necessárias várias associações inter-disciplinares (comerciantes, académicos, técnicos, etc) e, fundamentalmente, de utilizadores, para equilibrar as coisas e conseguir destrinçar a validade das ideias da validade dos motivos. Daí a reiterada importância da MUBi.

A MUBi é uma associação de e para utilizadores, mas está aberta à cooperação de empresas (e outras pessoas colectivas públicas e privadas). Logo veremos como a Cenas a Pedal poderá apoiá-la “institucionalmente”. 🙂

*Para quem não segue estas coisas tão de perto, a Bikes Belong Coalition é uma associação de revendedores e distribuidores de bicicletas americanos que trabalha para pôr mais gente a andar de bicicleta mais frequentemente. A missão é a mesma do Cyclist’s Touring Club, no Reino Unido (com quem fizémos o nosso curso de Instrutores de Condução de Bicicleta). A diferença é que o CTC preocupa-se, antes de mais, em servir e proteger os ciclistas actuais, tentando sempre angariar mais. Já a BBC preocupa-se, antes de mais, em angariar mais ciclistas, tentando sempre servir e proteger os actuais. Isso dita as políticas que adoptam, os projectos que financiam, as cedências a nível de direitos e segurança versus aumento de ciclistas (e bicicletas vendidas…) que aceitam.
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“Querido, mudei o ateliê” – I

Em contagem decrescente.

  • Remover porta de madeira envidraçada que não fecha, e respectiva ombreira podre – check!
  • Mandar abaixo a parede add-on à porta – check!

PICT8716.JPG Bota abaixo da parede!

PICT8823.JPG

To be continued…

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A emancipação da Cenas a Pedal!

Depois de 4 anos em laboração doméstica, 2011 marca o ano de emancipação da Cenas a Pedal, o ano em que ela “sai de casa dos pais” (bom, parcialmente, terá lá sempre um espacinho seu!). 🙂

Encontrámos um sítio simpático, em walking distance de casa (primeiro mandamento da mobilidade sustentável!), e temos estado a recuperá-lo com vista a transformá-lo num local onde poderemos receber quem nos procura e usar como apoio às nossas actividades.

Este será um espaço “multifunções”: servirá de escritório, oficina (home to the Bicycle Repair Man!), showroom, mini-armazém de proximidade, centro de atendimento a clientes, fornecedores e parceiros, posto de aluguer de “cenas a pedal”, sala de formação, espaço de eventos biciculturais, etc. O que for preciso. 🙂

O ateliê da Cenas a Pedal não será um estabelecimento aberto ao público com horário de funcionamento fixo, tudo funcionará por marcação (inclusive a oficina), pois embora estejamos lá na maior parte do tempo, a nossa agenda é variada, dadas as diferentes actividades que desenvolvemos, muitas vezes no exterior (formação, consultoria, eventos, serviços ao domicílio, etc). A vantagem para os clientes e fornecedores é que isso dá-nos flexibilidade para acomodarmos marcações em horários por vezes mais convenientes, como depois das 18h, ou aos fins-de-semana e feriados.

Há muito que este nosso ateliê-em-desenvolvimento deixou de ser usado para aquilo que foi construído originalmente: guardar um automóvel. Nos tempos mais recentes albergou actividades de restauro de móveis, e de venda ou aluguer de adereços, segundo nos foi dito. Este passado deixou um legado, e resta-nos a nós recuperar, na medida do possível, as coisas deterioradas, e também repor o equilíbrio “cromático”. 😉

O antes: sala principal O antes: sala principal

É inevitável ter que desfazer esta “instalação de arte”:

O antes: o canto "instalação de arte"

E mudar a fachada para algo menos multicolor e um pouco mais amplo, é fundamental:

O antes: a fachada

Muito trabalho envolvido, entre arrancar tacos, pôr tacos, reparar paredes, pintar paredes, lixar e envernizar madeira, mudar portas, etc, etc. Mas vai valer a pena. 🙂

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Casa-trabalho-casa em velomobile

a ride through Zeeland

Um dia haverei de ‘comutar’ ou pelo menos fazer um pouco de cicloturismo de velomobile. Hey, a girl can dream, right? 😉

O Josef Janning faz isso mesmo.

E este Verão vai ser o Capitão da Excursão da Roll Over America, uma viagem para fazer os EUA costa-a-costa em velomobile.

Para quem não está familiarizado com o conceito, um velomobile é basicamente (e geralmente, embora haja excepções) um triciclo reclinado formato girino (‘tadpole’, 1 roda atrás e 2 à frente, como os KMX Karts e tantos outros) com uma “carapaça” aerodinâmica. Depois há variações técnicas e de desenho (ex.: com a cabeça exposta ou completamente fechado, com ou sem assistência eléctrica, etc).

Um velomobile é um substituto capaz para um automóvel (para quem anda sozinho). Oferece eficiência e velocidade, conforto e ergonomia, protecção dos elementos, silêncio, e espaço para a bagagem quotidiana necessária. Isto sem gastar combustível, oferecendo um bom exercício físico (mais saúde, menos stress!) enquanto cumpre a sua função de transporte, e proporcionando uma experiência agradável, ou mesmo divertida ao condutor. Mais fácil de estacionar/guardar que um automóvel, é um veículo amigo do ambiente e bastante mais eficiente em termos da sua “pegada espacial”. E não requer Carta de Condução, seguros, nem paga impostos (além do IVA na sua aquisição e manutenção, claro). É ideal para percursos mais longos, planos ou com baixos declives [nas subidas o peso acrescido do velomobile age contra nós, e aí a solução pode ser a assistência eléctrica, que por sua vez aumenta o peso também], e onde se consiga tirar partido da velocidade acrescida. (Para percursos urbanos curtos uma bicicleta normal é imbatível, acelera mais rapidamente, é mais fácil de manobrar, e fácil de montar e desmontar da mesma.)

Evolution of the velomobile

Ter um velomobile implica investir uma quantia significativa (de 3.500 €, passando por à volta dos 5.000 € mais comuns, até 10.000 €), e muitas vezes esperar vários meses. Isto tem a ver com a baixa escala de produção destas máquinas (os triciclos reclinados já são caros à partida, e depois ainda há todo o trabalho na carapaça), e porque há muito poucos fabricantes no mundo inteiro (o que também agrava o preço pelo custo avultado do envio). A alternativa de construir um ao melhor estilo faça-você-mesmo, ou usar um kit, consegue baixar um pouco o investimento financeiro necessário. E depois há alternativas a meio caminho entre os triciclos reclinados e os velomobiles, com diferentes níveis de coberturas ou de carapaças.

O Bruno teve a sorte de, na Spezi de 2008, poder experimentar um, da Leiba:

Perfeito, perfeito, seria ter à disposição um estilo Duo Quest, Ana & Bruno de velomobile! Weeeeeee! 😀

O sonho comanda a nossa vida, um dia haveremos de ter à nossa, perdão, à vossa disposição, um velomobile para testes e alugueres na Cenas a Pedal! Só mesmo por ser tão fixe. 🙂

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